O Titanic
foi um navio transatlântico da Classe
Olympic operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda do Norte. No dia 10
de abril de 1912 ele deixou o porto para sua primeira e única viagem. Naquela época, o Titanic era o maior navio
construído até então e com tecnologias mais avançadas e contava com
uma tripulação experiente. O navio era
conhecido como “inafundável”. A mídia de todo o mundo estava com os olhos virados
para a viagem inaugural do Titanic. Dividido em 3 classes, o
navio partiu para Nova York levando 2.240 pessoas a bordo. No meio delas haviam
artistas, cantores, pintores, escultores, jornalistas, atrizes, empresários, enfim pessoas importantes e famosas daquela
época estavam naquela tão sonhada viagem.
Quatro dias
depois da sua partida, na noite de 14 de abril de 1912, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, o Titanic se
chocou com um iceberg
no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, já na madrugada do dia 15 de abril, matando 1.523
pessoas. A causa do naufrágio nunca foi definida, estudiosos e pesquisadores
atribuem a mostra que entre dezembro e fevereiro daquele ano a terra se
aproximou do Sol e da Lua, ficando numa distância nunca vista em mil anos. Isso
aumentou a força da gravidade sobre o oceano e resultou em marés recordes que
deslocaram vários pedaços de icebergs
da costa para a rota de navios no Atlântico Norte. Outra teoria é a de um
historiador britânico que diz que uma inversão térmica causou distorções
visuais, uma espécie de miragem rara que teria impedido a tripulação de ver a tempo o iceberg e pode também ter
atrasado a chegada do resgate naquela noite.
Mas por que
tantas pessoas morreram? Por que não havia
botes suficientes? Será que apenas 20
botes suportariam salvar mais de 2.000 vidas?
Essa incrível história
foi retratada e eternizada através do filme Titanic, de James Cameron, que foi exibido no fim do ano de 1997 e durante
todo o ano de 1998. O filme de quase 4 horas de duração, com orçamento recorde de US$ 200 milhões, ganhou 11 Oscars e encantou platéias do mundo inteiro, resultando
numa das maiores bilheterias da história
do cinema, somando um total de US$ 1,9 bilhões.
Como não se apaixonar por essa história? Ainda mais, quando ela é retratada em um
filme, que além das fortes emoções da
tragédia e tudo que aconteceu em torno dela, a cereja do bolo foi a história de amor vivida por Jack e Rose! Um jovem rapaz
da 3ª classe, que havia conseguido seu tão
sonhado bilhete para o Titanic em um jogo de pôquer e Rose, uma pobre menina
rica, infeliz, presa em um noivado forçado pela mãe, com um empresário rico e possessivo, com a esperança de conseguir status e dinheiro
perdidos com a morte e a falência do marido. Rose viu em Jack a possibilidade
de realmente ser feliz, de fazer coisas que a faziam se sentir bem, realizada,
de atingir seus objetivos e de ser verdadeira e puramente amada. Jack,
apaixonado e encantado por Rose, mostrou ser capaz e merecedor de conquistar o
amor de uma jovem da 1ª classe. Os dois passaram a descobrir o amor dentro do
navio, e viveu dentro dele lindas aventuras, até a noite da tragédia, quando
ele a salvou de todas as formas que alguém podia salvar a outra. No final, ele
morre, ela sobrevive, se esconde da sua família e de seu noivo e assume a identidade nova - “Dawson,
Rose Dawson”.
Quando eu tinha
apenas 11 anos fui assistir esse filme e me apaixonei. Assisti 49 vezes, me
emocionando de verdade em todas elas. Hoje, 14 de abril de 2012, completa 100
anos em que o Titanic afundou e eu vou ao cinema, assistir pela 50ª vez
a essa história que, até hoje, mexe
com a memória e emoção de muita gente, principalmente a minha, que choro sempre, principalmente nesta cena abaixo.
Fonte: Globo.com e Wikipedia
Nenhum comentário:
Postar um comentário