sábado, 14 de abril de 2012

100 anos de Titanic

O Titanic  foi um navio transatlântico da Classe Olympic  operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda do Norte. No dia 10 de abril de 1912 ele deixou o porto para sua primeira e única viagem. Naquela época, o Titanic era o maior navio construído até então e com tecnologias mais avançadas e contava com uma tripulação experiente. O navio era conhecido como “inafundável”. A mídia de todo o mundo estava com os olhos virados para a viagem inaugural do Titanic. Dividido em 3 classes, o navio partiu para Nova York levando 2.240 pessoas a bordo. No meio delas haviam artistas, cantores, pintores, escultores, jornalistas, atrizes, empresários, enfim pessoas importantes e famosas daquela época estavam naquela tão sonhada viagem.

Quatro dias depois da sua partida, na noite de 14 de abril de 1912, entre Southampton,  na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, o Titanic se chocou com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, já na madrugada do dia 15 de abril, matando 1.523 pessoas.  A causa do naufrágio nunca foi definida, estudiosos e pesquisadores atribuem a mostra que entre dezembro e fevereiro daquele ano a terra se aproximou do Sol e da Lua, ficando numa distância nunca vista em mil anos. Isso aumentou a força da gravidade sobre o oceano e resultou em marés recordes que deslocaram vários pedaços de icebergs da costa para a rota de navios no Atlântico Norte. Outra teoria é a de um historiador britânico que diz que uma inversão térmica causou distorções visuais, uma espécie de miragem rara que teria impedido a tripulação de ver a tempo o iceberg e pode também ter atrasado a chegada do resgate naquela noite.

Mas por que tantas pessoas morreram? Por que não havia botes suficientes? Será que apenas 20 botes suportariam salvar mais de 2.000 vidas? 


Essa incrível história foi retratada e eternizada através do filme Titanic, de James  Cameron, que foi exibido no fim do ano de 1997 e durante todo o ano de 1998. O filme de quase 4 horas de duração, com orçamento recorde de US$ 200 milhões, ganhou 11 Oscars e encantou platéias do mundo inteiro, resultando numa das maiores bilheterias da história do cinema, somando um total de US$ 1,9 bilhões. 

Como não se apaixonar por essa história? Ainda mais, quando ela é retratada em um filme, que além das fortes emoções da tragédia e tudo que aconteceu em torno dela, a cereja do bolo foi a história de amor vivida por Jack e Rose! Um jovem rapaz da 3ª classe, que havia conseguido seu tão sonhado bilhete para o Titanic em um jogo de pôquer e Rose, uma pobre menina rica, infeliz, presa em um noivado forçado pela mãe, com um empresário rico e possessivo, com a esperança de conseguir status e dinheiro perdidos com a morte e a falência do marido. Rose viu em Jack a possibilidade de realmente ser feliz, de fazer coisas que a faziam se sentir bem, realizada, de atingir seus objetivos e de ser verdadeira e puramente amada. Jack, apaixonado e encantado por Rose, mostrou ser capaz e merecedor de conquistar o amor de uma jovem da 1ª classe. Os dois passaram a descobrir o amor dentro do navio, e viveu dentro dele lindas aventuras, até a noite da tragédia, quando ele a salvou de todas as formas que alguém podia salvar a outra. No final, ele morre, ela sobrevive, se esconde da sua família e de seu noivo e assume a identidade nova - “Dawson, Rose Dawson”. 

Quando eu tinha apenas 11 anos fui assistir esse filme e me apaixonei. Assisti 49 vezes, me emocionando de verdade em todas elas. Hoje, 14 de abril de 2012, completa 100 anos em que o Titanic afundou e eu vou ao cinema, assistir pela 50ª vez a essa história que, até hoje, mexe com a memória e emoção de muita gente, principalmente a minha, que choro sempre, principalmente nesta cena abaixo. 


Fonte: Globo.com e Wikipedia

Nenhum comentário:

Postar um comentário